Recentemente, como alguns sabem, passei por um acontecimento trágico em minha família: um ABORTO! Sei o quanto o assunto é pesado, mas sei também que é imenso o número de mulheres que passam pelo mesmo trauma e que se vêem sozinhas com suas dores. Sei porque nas semanas seguintes à minha curetagem (procedimento realizado para a retirada do material gestacional) o meu companheiro de todas as horas foi o Google. Claro, nada se compara ao suporte dado pela família e pelos os amigos, mas ao mesmo tempo tudo que queremos são respostas, soluções que na maioria das vezes só aparecem depois de muita persistência, informação e de ter encontrado um BOM médico.
O meu caso se difere de muitos outros em diversas circunstâncias, assim como também se assemelha. Tive não um, mas quatro abortos espontâneos (dentre estes apenas uma vez a necessidade de uma curetagem, pois nenhuma das outras gestações passou das 4 semanas), o que automaticamente se caracteriza como "aborto de repetição". Mas o que realmente transtorna não são os números e sim o motivo de ainda não ter encontrado uma causa. Não por falta de exames e/ou consultas a médicos variados, mas em partes pela "negligência" de muitos deles quando afirmavam que tudo estava "PERFEITO" ou que abortos consecutivos são normais e que a forma mais eficiente de ter um filho saudável após tudo isso seria tentando insistentemente.
O que não nos contam (e que infelizmente precisei descobrir sentindo na pele) é que há sim diferença em ter um plano de saúde ou ser submetida aos cuidados do SUS para tais ocorrências, assim como certas informações sobre nossa saúde podem ser privadas se um médico "achar" que não podemos pagar pelo tratamento. Ou mesmo que o sofrimento sentido pela mulher durante uma curetagem é algo dilacerado que, após a anestesia, vira um mero pesadelo que a atormenta durante dias, semanas, podendo causar estragos irreversíveis se não acompanhados. E, principalmente, que abortos são mais comuns do que a sociedade pensa e podem sim ter uma causa diagnosticada, variando entre uma má formação fetal à doenças genéticas mais graves. Basta ter um pouco de paciência e não desistir!
O que não nos contam (e que infelizmente precisei descobrir sentindo na pele) é que há sim diferença em ter um plano de saúde ou ser submetida aos cuidados do SUS para tais ocorrências, assim como certas informações sobre nossa saúde podem ser privadas se um médico "achar" que não podemos pagar pelo tratamento. Ou mesmo que o sofrimento sentido pela mulher durante uma curetagem é algo dilacerado que, após a anestesia, vira um mero pesadelo que a atormenta durante dias, semanas, podendo causar estragos irreversíveis se não acompanhados. E, principalmente, que abortos são mais comuns do que a sociedade pensa e podem sim ter uma causa diagnosticada, variando entre uma má formação fetal à doenças genéticas mais graves. Basta ter um pouco de paciência e não desistir!
E você, já passou por algum trauma similar? Teve apoio para superar o ocorrido? Buscou ajuda de um profissional? Conte-me nos comentários que vou adorar conhecer sua história também!